Um General sem Soldados e um Candidato sem Eleitores

Por: DefesaNet 26 de setembro de 2022

Qual a diferença entre o General norte americano George S. Patton, ícone militar da Segunda Guerra Mundial, em junho de 1944, e o candidato do Partido dos Trabalhadores à Presidência Lula da Silva, em setembro de 2022?

Durante a Segunda Guerra Mundial, na preparação do que viria a ser chamado Dia-D, a inteligência aliada criou um exército fictício chamado “First US Army Group (FUSAG)”. Para dar credibilidade ao plano foi dado o comando ao maior líder militar americano no front europeu, o General George S. Patton.

O plano chamado Quicksilver tinha o objetivo de manter o Alto Comando Alemão na incerteza sobre o local de desembarque das tropas aliadas nas Costas Francesas, mas indicava que um poderoso exército estava estacionado para um ataque na área mais curta para cruzar o Canal da Mancha, a região de Pais de Calais.

Assim o fictício First US Army Group tinha milhares de veículos (infláveis), barracas, tráfico de comunicações, depósitos de combustíveis e munições  e informações selecionadas vazadas para agentes duplos, que reforçavam a existência crível do FUSAG frente ao Alto-Comando Alemão.

As marcas dos movimentos dos veículos no terreno (lagartas e  rodas) eram feitas por soldados, que puxavam rolos compactadores. E as forças aéreas aliadas impediam seletivamente os aviões de reconhecimento da Luftwaffe de tirarem fotos de qualidade da área à grandes altitudes.

A operação de engano foi tão perfeita, que no dia 9 de junho de  1944,  Dia-D+3, Hitler proibiu mover as divisões alemãs de reserva em direção à Normandia para conter as tropas aliadas, que estavam desembarcando em uma delicada consolidação da cabeça de ponte, ainda esperando um desembarque de Patton em Calais. Caso tivesse ocorrido a movimentação alemã teria causado um impacto sério na área de desembarque aliada.

Mesmo depois de o próprio Gen Patton desembarcar na Normandia, para assumir o comando do 3º Exército Americano, que liderou até o fim da campanha na Europa, o Alto-Comando alemão ainda não tinha certeza que o FUSAG era um grande engodo.

Após 78 anos um plano similar agora de caráter político é empreendido no Brasil. Tão logo eleito iniciaram os planos para interromper (impedir) o governo do presidente Jair Bosonaro, ou até mais importante imobilizá-lo.  Em 2019 surge o líder, que almeja ser um novo Turing, o gênio de Bletchley Park, onde o segredo da criptografia das máquinas alemãs Enigma foi quebrado.

A primeira estratégia foi o LAWFARE (ativismo judicial). A tentativa de através dos operadores controlados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como Gilmar Mendes.

E aproveitando o desacerto inicial da coordenação do Planalto o erro estratégico de ter colocado dois teleguiados de FHC no comando da Câmara e Senado Federal.

Um ano após FHC, em artigo ao OESP (19ABR2020),  reconhece a falência desta estratégia, afirmando claramente, como uma regra para um impeachment  prosperar: “quando há gente (protestando) na rua e a situação econômica está ruim”.

Ninguém saiu na rua para protestar contra o governo e a situação econômica está estabilizada. Em crise e sem lideranças, um ano após (08MAR2021), era iniciada a fase um do Protocolo Fachin (Desestabilização do Estado), ao anular as condenações de Lula na 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, referendada dia 14ABR2021,  Fachin e o STF recebendo instruções dos operadores de FHC (Gilmar e Moraes)  libertavam Lula para assumir o caráter de mobilização das ruas.

Esta operação foi necessária pois graças à arrogância do Ministro Barroso e a incompetência de seu guardião Janino, pois as contabilizações das eleições municipais de 2020 foram um desastre e expuseram os cuidadosos planos previstos para serem implementados nas eleições gerais de 2022.

Este brusco movimento teve início na virada do ano quando o próprio Thomas Shannon, hábil diplomata democrata que ao aposentar-se assume o controle da operação, chamada por DefesaNet, como Task Force Brazil (TFBR).

Thomas Shannon no comando do Dialogo Interamericano e empregando todos os recursos (lícitos e ílícitos) do Deep State Americano  e FHC os do Deep State Caboclo, estabelecendo planos de icolaboração operacional na Academia, Departamento de Estado-Itamaraty, Departamento de Justiça (FBI) e da Polícia Federal coordenando suas interações  com a máquina administrativa do governo americano incluindo as agências de inteligência tiveram de entrar em campo para suprir o essencial ao candidato Lula.

Um esforço foi no sentido de gerar uma “Paralisia Estratégica, termo criado durante a Guerra do Golfo, resultado somado de: ações midiáticas + Lawfare + Pressão Diplomática (em conjunto com a Alemanha cujo embaixador em Brasília, incorpora o verdadeiro espírito Gauleiter) + Grupos de Pressão (ONGs), etc.

Assim surgem pesquisas de intenção de voto  psicografadas por Antonio Gramsci, bloqueio aos de outras empresas, censura, perseguição, prisão aos jornalistas e empastelamento de publicações de apoiadores de Bolsonaro.

Pior de tudo a economia mostra vitalidade expressiva e a aposta feita na pandemia, como muitos membros do STF adotaram o mantra, “ainda bem que surgiu a Covid”.

No primeiro semestre de 2022 uma missão de alto-nível da inteligência americana visitou Brasília e comunicou, que a administração Biden nada faria contra os governos de esquerda na América Latina (Argentina, Colômbia, Chile, Venezuela, Nicarágua). Uma clara sinalização que o país seria levado a um cêrco ideológico e talvez militar. A tentiva era de empurrar o Planalto para os braços de Putin, o que tornaria mais fácil as represálias ao Brasil, digamos focando no presidente Bolsonaro.

E o pior dos pesadelos para FHC e Shannon, os gênios da Task Force Brazil, as ruas seguem  sob controle dos seguidores do candidato, que tem de ser exterminado.

Qual a diferença entre  o General George S. Patton, em junho de 1944,  e o Candidato Lula?  Nenhuma!

Patton comandava um Exército Fantasma (o chamado Ghost Army),  sem Soldados e Equipamentos, o Candidato de Oposição tem Votos (psicografados) sem Eleitores. Ambos na terminologia atual seria um Exército e Eleitores Virtuais.

O que temos em ambos os casos são amplas e complexas operações de inteligência para criar o que não existiu no passado, soldados e equipamentos, para Patton, e não existe hoje, eleitores para Lula.

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