SERIA O VIRUS IMORTAL?
Gen Div Eduardo José Barbosa
Presidente do Clube Militar
05 de abril de 2022
A raça humana, desde a sua criação, convive com doenças as mais diversas. Embora a ciência evolua a cada dia, nem sempre se consegue desenvolver tratamentos que tragam a tão desejada cura. Por essa razão, certos medicamentos conseguem, ao menos, suavizar as graves consequências de alguns desses males.
Claro que todas essas considerações se aplicam bem às doenças do corpo humano. Mas o que fazer quando os vírus mais mortais se instalam no espectro ético e moral do comportamento?
Imaginemos um país que, por mais de três décadas, desenvolveu em seus líderes o vírus da corrupção. E, para perpetuar a doença, disseminou em vários setores mutações cada vez mais desenvolvidas, como por exemplo, nos estabelecimentos de ensino, na mídia, no meio artístico e cultural, entre outros. Assim, as pessoas vão evoluindo já com a ideia de que esse vírus é inofensivo.
Dessa forma, criminosos do colarinho branco, dos tipos “roubam mas fazem”, são considerados os exemplos a serem seguidos pelas massas inoculadas, quer por se manterem analfabetas ou pela doutrinação massiva. E não adianta mostrar que os que não roubam fazem muito mais….
Mas há, porém, uma vulnerabilidade no processo. Líderes honestos, não infectados, tendem a buscar um remédio eficaz para essa doença. Tentam processar os corruptos, buscando a condenação para pagarem por seus crimes e o ressarcimento dos recursos públicos desviados. Mas esses honestos, por não aceitarem a disseminação do “vírus”, passam a ser criminalizados e amordaçados.
Mas essa doença é assim tão poderosa? E a Justiça? A resposta é bastante simples. São os políticos doentes, que defendem a liberdade dos criminosos, que escolhem, para integrar a cúpula do Poder Judiciário, indivíduos que partilham do mesmo pensamento e são esses que se incumbem de proteger e manter em atividade aquilo que há de pior em um país: políticos corruptos.
Se alguém acredita que estamos tratando do nosso amado Brasil, parabéns! Você possivelmente possui os anticorpos para esse vírus e, em outubro deste ano, incentive a todos a escolher, pelo voto, somente pessoas como você, para os poderes Executivo e Legislativo, em nível Estadual e Federal. Só assim manteremos nossas esperanças no processo evolutivo moral e ético iniciado em janeiro de 2019. Esse vírus não pode sobreviver.
BRASIL ACIMA DE TUDO!