De fato, o mundo vinha num marasmo, mais ou menos a mesma coisa desde 1970. A família mudou mercê de algumas questões. A primeira, no meu entender, foi o Concílio Vaticano II, que, a partir de 1967, mudou todos os esquemas religiosos. Quebrando a espinha dorsal da educação e os critérios da liturgia trouxe a desagregação do povo fiel, que, também, era educado nas homilias.
Em 1968 tivemos o surgimento da pílula anticoncepcional, que propiciou maior liberdade às mulheres. Há, inclusive, aqueles que fazem a ilação de que o fato está relacionado ao aumento da quantidade de divórcios a partir de 1977, no nosso País.
Portanto, foram anos de mudanças estruturais na família brasileira. Logo a seguir apareceu o tal “almoço americano”, que influiu, socialmente, na mesa de refeições da família. Colaborou com o fim da tradição que vinha, em linha direta, do avô e pai até o filho. Era nessa ocasião que se transmitia, anteriormente, a educação e as histórias familiares.
Passam anos e o mundo estava estagnando, o que nos dizia a rapidez das comunicações e… , no final de 1990, surge o celular e a seguir em 1998 apareceu a Internet. E a família e a escola perderam o controle da educação. Agora, todas escolhas têm um “tributo” a pagar… e o preço será cobrado dos nossos netos: a falta de previsibilidade, a falta de leituras e a consequente desvalorização pessoal, como integrantes de uma sociedade, que não foi integrada. Isso além da perda da comunicação oral e do relacionamento interpessoal.
Para o futuro, ainda, existe um risco da possibilidade de ter as vistas cansadas, com diminuição da acuidade visual. Enfim, tudo isso modificou os relacionamentos com a família, a escola e a igreja. Com a Pandemia Covid.19, por três anos, houve uma perda do interesse pela religião e os templos ficaram vazios e não havendo mais Deus. Em Seu lugar, está mais do que nunca o racionalismo e o materialismo. Essa é a minha contribuição para essa interessante troca de ideias.
Pensemos!