O rabo abanando o cachorro

Por: Major Brigadeiro Jaime Rodrigues Sanchez 28 de março de 2022

Uma Nação inteira está condenada a assistir diariamente absurdos como o de um representante da lei sendo obrigado a indenizar o bandido por tê-lo identificado como chefe da quadrilha ou um ex-presidiário incapaz de sair às ruas sem ser escrachado pelo povo, sendo consagrado nas pesquisas encomendadas como futuro Presidente, idolatrado e subsidiado por comparsas para governar novamente o País e, como afirmou seu provável companheiro de chapa, outro lavajatado, “voltar à cena do crime “.

Vivemos hoje um típico cenário dos filmes de faroeste antigos, quando bandos de celerados invadiam as cidades, matavam, prendiam ou simplesmente dominavam o Xerife, colocavam a estrela no peito do mais impetuoso e faziam escravos todos os cidadãos da comunidade que, sem proteção das autoridades, imobilizadas pela força, passavam a obedecer e servir.

Aqui, hoje, a estrela está no peito de Alexandre de Moraes e a força que os imprime ao domínio vem do comprometimento criminal ou da frouxidão institucional daqueles que poderiam interferir no processo.
Somos reféns de um grupo formado por anarquistas togados, políticos de rabo preso e imprensa subvertida, que atuam diariamente a serviço de uma conspiração para corromper o Brasil e transformá-lo no núcleo principal do comunismo na América Latina, praticando atos ditatoriais, sempre no sentido de estabelecer o caos e desestabilizar o governo.
Tudo começou há 30 anos, quando um presidente tampão – oriundo de um partido político sem personalidade própria que jamais venceu uma eleição e contentou-se sempre com o papel de leão-de-chácara de partidos social/comunistas – nomeou ministro da fazenda um senador sociólogo demagôgo, de fala mansa, o qual, chefiando uma fantástica equipe econômica, roubou-lhes a paternidade do Plano Real para se eleger Presidente da República e, ao final de quatro anos, comprar seu segundo mandato concedendo benesses para aprovar a PEC da reeleição.

Findados seus mandatos, escolheu para sucedê-lo José Serra, a única figura política com maior rejeição popular que o encantador de miseráveis o qual, com os 30% de votos de militantes comprados pelo PT, colecionava derrotas consecutivas.

A partir daí, começou a cruzada de perpetuação no poder, com a compra do Congresso Nacional, que gerou o escândalo do mensalão; o assalto aos cofres públicos; o aparelhamento do Estado; a pilhagem das estatais; culminando com a corrida para a comunização completa da América Latina, por meio do Foro de São Paulo, tendo o Brasil como líder de uma “União Soviética Tupiniquim “.

A deflagração da Operação Lava-Jato ameaçou por fim a essa bandalheira generalizada; com a condenação dos principais atores do processo, a exitosa operação passou, orgulho nacional, passou a ser o alvo principal da quadrilha.

A concretização das condenações e prisões de figurões do sistema exigia ação drástica daqueles que haviam sido plantados na Suprema Corte para garantir livre ação aos seu mentores.

É inadmissível que uma Nação inteira seja subjugada por meia-dúzia advogados sem a devida qualificação constitucional para o cargo máximo do Judiciário, indicados por conveniência de presidentes corruptos, utilizando apenas canetas viciadas e interpretações venais dos preceitos que reza Carta Magna para jogar no lixo milhares de horas de julgamentos; longos depoimentos e confissões; toneladas de provas materiais e circunstanciais; decisões de três instâncias e de uma dezena de juízes verdadeiros.

Nenhum setor, exceto as redes sociais e alguns poucos sites e jornais nacionalistas, por isso perseguidos, é capaz de levantar-se contra essa excrescência.

Assim, vai ganhando força a farsa eleitoral, onde o candidato majoritário, já festejado pela esquerdalha como futuro Presidente, encontra-se enclausurado e não se aventura a encarar os eleitores, enquanto o “vilão”, supostamente derrotado, se atira nos braços da multidão que o ovaciona efusivamente por onde passa.Nunca antes, na história deste país, se viu uma união tão complexa e determinada, de políticos corruptos de todos os matizes ideológicos e instituições diversas, atuando como uma grande organização criminosa, para derrotar aquele que se propôs obstinadamente a por fim à corrupção institucional endêmica.

Ou o cachorro morde o rabo, ou será por ele varejado no abismo.
Não podemos nos deixar vencer pela acomodação; precisamos relembrar insistentemente, até o último momento, que é totalmente inaceitável a eleição de um mandatário libertado indevidamente por comparsas e, principalmente, tolerar um Comandante Supremo das Forças Armadas com ficha criminal tão suja e comprometedora.
O TSUNAMI AMARELO, com todos os eleitores comparecendo para votar vestindo camisas amarelas, SEM QUALQUER INSCRIÇÃO IDENTIFICADORA PARA NÃO CONFIGURAR CRIME ELEITORAL, poderia impedir uma eventual fraude, caso ocorra, que seria patenteada pela exposição das imagens na mídia.

BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS.

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