Felipe Fiamenghi
Jornal da Cidade online
Nunca gostei de Lula ou Dilma. Isso não é segredo. Também nunca acreditei na ideologia da esquerda. Porém, nem por isso, nunca torci para que seus governos fossem ruins. Já virou clichê dizer isso, mas é irracional torcer para que o barco afunde, sendo que somos passageiros, porque não gostamos do comandante.
Com o anti-Bolsonarismo é diferente. Eles torcem pelo caos. Querem que o governo seja péssimo; querem um país destruído, porque só assim conseguirão eleger novamente os criminosos que defendem. Poderão, então, usar o discurso: “Roubaram mas fizeram”.
É nesse contexto que surgem situações inimagináveis, como um ex-presidente agradecendo a natureza pela “criação” do Coronavírus, pois a pandemia mostrou ao mundo a “necessidade do Estado”. Milhões de vidas perdidas não são importantes. Afinal, a doença deu-lhes uma NARRATIVA. Para eles, é só o que importa.
Com a ida de Bolsonaro à Rússia, não foi diferente. Ninguém estava se importando com o real e importantíssimo motivo da viagem: Garantir a produção agrícola brasileira. A torcida da oposição era pelo fracasso e o único objetivo foi a “lacração”.
Todas as expectativas, porém, foram frustradas. Não eclodiu uma guerra enquanto ele estava na viagem e, ao contrário do que previam os “analistas”, não foi recebido em uma mesa gigantesca, como Macron e Olaf Scholz.
Desesperados com o fracasso das narrativas e com a necessidade de, como externou a repórter Daniela Lima, “infelizmente” terem que dar boas notícias, se perderam nos enredos das próprias mentiras.
O que se seguiu foi uma tragicômica sessão das mais bizarras manchetes: “Bolsonaro estava de coturno”; “Bolsonaro homenageou soldado comunista”; “Putin é responsável pelo nazismo de um Youtuber brasileiro”… Até o TSE, que até semana passada era a instituição mais segura e inviolável deste planetinha azul, ficou sob ataque de “rackers russos”.
Seria uma piada, se os propagadores destas bobagens e fake news não fossem pessoas que, teoricamente, deveriam ser sérias e idôneas; desde jornalistas profissionais até Ministros do Supremo Tribunal Federal.
Enquanto estes desonram as cadeiras que sentam, descredibilizam as instituições que representam, Bolsonaro faz seu papel: Com uma crise de fertilizantes em iminência, devido à redução da produção chinesa, garantiu o abastecimento dos insumos com a Rússia.
A viagem não “exaltou a masculinidade tóxica”, como previu o “ixpecialista” da Folha de São Paulo, mas assegurou a produção do nosso agronegócio; o setor que sustenta o Brasil de pé!
Mais uma vez, os abutres ficarão sem carniça para banquetear. É por isso que odeiam o Presidente.
“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.”
(PLATÃO)